Cote agora o preço do seu Seguro Auto!

Você poderia comprar um modelo bem melhor se impostos e taxas sobre o preço fossem menores

As principais taxas e impostos fazem com que o carro no Brasil seja um dos mais caros de mundo. Um reexame desses tributos faria com que o preço ficasse bem mais barato.

Se você está pensando em adquirir um veículo zero km, faça a cotação do seguro auto e conheça o peso dos impostos e taxas no preço final:

• ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (estadual) – Em São Paulo é de 12%. Não tem destinação específica.
• IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados – 2% para motores 1.0 e 8% para motores mais possantes. Para importados a alíquota é de 38%. Não tem destinação específica.
• Cofins (Contribuição para Financiamento da Seguridade Social). Taxa de 7,6%. Destinado a financiar o INSS.
• PIS – Taxa de 1,65%. Destinado ao Programa de Integração Social.
• IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) – alíquota varia em cada Estado do país, em São Paulo é de 4% anualmente.
• Licenciamento – taxa federal, controlada pelo Detran. O valor é de R$65,66.
• DPVAT – seguro obrigatório contra Danos Pessoais causados por Veículos Automotores. O valor é de R$101,16.

Os impostos devem ser cobrados para subsidiar o desenvolvimento e financiar os serviços públicos. Quando são aplicados da maneira correta, em educação, saúde, saneamento, transporte e outros serviços necessários, fazem com que aumente o bem-estar e o desenvolvimento em que a qualidade de vida é tão importante quanto a economia. O que é preciso saber é se a aplicação dos impostos que pagamos é feita de forma correta.

No Brasil, a carga tributária por habitante, entre 2000 e 2013, cresceu 277,3%, de acordo com o Instituto ASSAF. A entidade analisa os dados do Impostômetro, instalado pela Associação Comercial de São Paulo, para demonstrar o quanto o cidadão brasileiro paga de impostos por ano.

Enquanto que o PIB – Produto Interno Bruto, nos últimos 13 anos cresceu 273,3%, a carga tributária per capita aumentou 284,3%.

Quando o governo brasileiro deve enfrentar uma crise econômica lança mão da redução do IPI para o setor automotivo. Isso vem acontecendo desde 2008 e a intenção é manter o mercado de automóveis aquecido, mas é uma medida temporária e o imposto volta a ser cobrado, sob a alegação de que é preciso fechar as contas públicas.

Estudo realizado pelo IBPT 0 Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação mostrou que mesmo com isenção parcial ou total do IPI não há redução da arrecadação federal. O que acontece é que o governo perde com o IPI, mas ganha com o PIS e Cofins, que são cobrados na produção do veículo. Isso quer dizer que o aumento da produção traz maior recolhimento para o PIS e Cofins, compensando a isenção do IPI.

Portanto, a conclusão é que se há arrecadação e os problemas de receita fiscal do governo continuam, podemos afirmar que a aplicação do dinheiro não é adequada.

Imagem: Getty

Um olhar sobre os preços dos carros no exterior e os importados no Brasil

Os preços de carros no Brasil já geraram comentários internacionais, inclusive pela revista americana Forbes, uma das mais prestigiadas publicações sobre finanças no mundo, que rotulou a situação de “ridícula”. Comparando preços no mercado americano e o valor cobrado no Brasil, essa foi a conclusão a que chegaram os especialistas, diante de uma situação que beira o absurdo.

O veículo cujo preço mais chamou a atenção dos analistas foi o Jeep Grand Cherokee, que no Brasil custa o equivalente a 80 mil dólares. Segundo a Forbes, em Miami, com o mesmo valor, podemos comprar três veículos desse modelo, ou seja, no mercado americano o Jeep custa 28.000 dólares. Esse preço altíssimo é produto das taxas e impostos de importação e ocorre não apenas com veículos da marca Cherokee, mas com todos os modelos e marcas. Em comparação não somente com os Estados Unidos, mas com os demais países, os preços praticados no Brasil não tem similares.

O alto preço, que não corresponde à realidade no exterior, faz com que os modelos importados se transformem em símbolos de status no Brasil. É o caso do Corolla, Civic ou Dodge, considerados carros populares nos Estados Unidos, Canadá e outros países e que aqui são acessíveis apenas a uma elite.

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Fontes:

www.veja.abril.com.br

www.icarros.com.br

Conteúdo revisado por Walter Tadeu de Oliveira Filho, Corretor de Seguros – Registro SUSEP: 201103878