O Questionário de Avaliação de Risco precisa ser preenchido corretamente para não perder os seus direitos de indenização.
Quando você vai contratar um seguro auto, seja online ou na presença de um corretor é preciso responder a uma série de perguntas e que seja preenchido o questionário de avaliação de risco.
Muita gente não percebe que o corretor faz isso, pois as perguntas surgem ao longo da conversa. Mas, na cotação online fica evidente e algumas pessoas acabam reclamando que são muitos questionamentos. Porém, não tem como cotar o seguro sem preencher essas informações uma vez que são extremamente necessárias para definir qual será o valor do prêmio.
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Todos os dados informados pelo segurado são avaliados e o risco pode ser definido com base nas informações fornecidas. A regra é bem simples, quanto maior o risco, maior o será o valor do seguro. Assim como, o oposto também ocorre.
Para aqueles que acham ruim ou não concordam com o questionário, vale ressaltar que ele é regulamentado pela SUSEP e está de acordo com as regras do seguro.
Que tipos de perguntas existem no questionário de avaliação de risco?
Para conseguir fazer uma avaliação mais precisa dos riscos, a seguradora avalia diferentes itens, entre eles:
- Idade do principal condutor do veículo: Quanto mais jovem ele for, maior o risco de se envolver em um acidente segundo as estatísticas;
- Região por onde o veículo circula: É avaliado o índice de roubos na região;
- Local onde o carro fica estacionado: Avalia se ele fica em uma garagem, local considerado mais seguro ou em via pública;
- Dispositivos de segurança: Alarmes e rastreador podem inibir um roubo e tornar o carro um pouco mais protegido e;
- Tempo que o motorista é habilitado: Quanto maior a experiência ao volante, menores são os riscos.
Além dessas, cabe a seguradora verificar quais outros dados pode considerar relevante. Por conta disso, cada empresa trabalha com um modelo de formulário e com questionamentos diversos.
E se eu mentir no questionário?
Tem gente que sabendo dos itens que são avaliados no Questionário de Avaliação de Risco, acaba mentindo em algumas perguntas, apenas para conseguir um preço mais acessível no seguro.
Realmente, isso pode acontecer, afinal se o risco for menor o preço do seguro cai. Entretanto, vale lembrar que o art. 766 do Código Civil prevê esse tipo de “esperteza” e quando o segurado mente em relação aos questionamentos perde o direito às garantias.
Assim, quem mente no formulário corre um sério risco de não receber a indenização caso ocorra algum sinistro e a seguradora verifique os fatos.
Agora quanto for cotar o seguro já sabe que as informações do Questionário de Avaliação de Risco precisam ser preenchidas com atenção e de forma verídica.
Aproveite e faça a sua cotação para saber quanto custa o seguro auto de acordo com os seus riscos.
Conteúdo revisado por Walter Tadeu de Oliveira Filho, Corretor de Seguros – Registro SUSEP: 201103878
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