Carros híbridos reduzem as emissões de poluentes e têm baixo custo por quilômetro rodado, utilizando duas formas de propulsão.
O interesse pelos carros híbridos vem se acentuando recentemente, apesar de eles não serem realmente uma novidade.
No Brasil, o Ford Fusion Hybrid foi o primeiro híbrido a ser vendido no país, em 2012.
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No momento, já existem outros dez modelos com essa tecnologia.
O funcionamento do híbrido utiliza dois tipos de motores, o elétrico e o outro com base em combustão, que pode ser com etanol ou gasolina. O novo Toyota Corolla utiliza etanol.
A configuração utilizada mais frequentemente é a em que o elétrico atua no eixo dianteiro, como no caso do Fusion e do Prius.
Outros estão configurados para que o motor elétrico atue no eixo traseiro, com tração integral, para manter o baixo consumo, caso do Volvo XC60.
Existem alguns carros “elétricos”, ainda em minoria, que utilizam um pequeno motor a gasolina, que recarrega as baterias e aumenta a autonomia, como, por exemplo, o BMW i3.
Representante da Toyota forneceu algumas informações para a imprensa especializada, sobre o funcionamento desses veículos.
Diferentes funções para os motores
O motor a combustão tem o objetivo de movimentar o veículo, especialmente quando a demanda de potência é alta, como em aclives em alta velocidade, por exemplo.
O sistema central do carro reconhece quando a bateria do motor elétrico está baixa e passa a entrar em ação, mesmo com o carro parado ou no trânsito, ajudando a recarregar a energia.
A energia elétrica faz com que o carro saia da inércia, atuando na hora em que é dada a partida.
Mas a potência para rodar apenas com o motor elétrico é menor e os híbridos convencionais rodam poucos quilômetros nesse modo.
O gerador é um dos principais e mais importantes componentes de um híbrido, sendo responsável por transformar a energia cinética produzida pelo motor a combustão em eletricidade, que será usada pelo segundo motor.
Essa conversão ocorre nas frenagens e quando o carro está andando com pouca aceleração.
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Potência do carro
Parece óbvio que para calcular a potência total do carro se deveria somar as potências de cada motor, mas isso não é correto.
Os híbridos não utilizam a potência máxima dos motores.
A potência que podem atingir é uma estimativa que é feita a partir do funcionamento, em que os motores trabalhariam em um modo de eficiência máxima.
Por exemplo, no caso do novo Corolla, ele conta com um motor elétrico de 72 cv e outro a combustão flex 1.8 de quatro cilindros, 98 cv e 14,5 kgfm.
Os dois são capazes de gerar 122 cv, o que equivale a um valor 48 cv menor do que a soma das duas potências.
Os números variam entre as montadoras, porque as calibragens são diferentes.
Outro fator levado em conta são as características do modelo, que são distintas.
Será que vale a pena comprar um carro híbrido?
O preço dos carros híbridos no Brasil são bastante elevados, sendo até R$ 100 mil mais caros que os convencionais equivalentes.
Mas a economia resultante é sentida no bolso ao longo do tempo e a cada abastecimento.
Por usar energia elétrica, o consumo de combustível é reduzido forma significativa.
Outra vantagem do híbrido é a durabilidade do veículo.
Esse tipo de carro tem menos componentes que um veículo normal, não usa motor de partida, embreagem ou alternador.
Com menos peças, o custo da manutenção é menor.
O carro também é mais sustentável, por utilizar energia elétrica, o que reduz em muito as emissões de gás carbônico.
Próximos lançamentos de híbridos
A Volkswagen confirmou que seis modelos de elétricos e híbridos serão lançados até 2023 na América do Sul.
No Brasil, o Golf GTE deve chegar ainda em 2019.
Ele é uma configuração híbrida do hatch médio, prometido desde o Salão do Automóvel de São Paulo, em 2018.
De acordo com a marca, ele deverá rodar até 900 km no modo híbrido e 50 km no modo elétrico.
Essa distância equivale aproximadamente a entre São Paulo e Brasília.
Golf GTE – ainda sem preço
O Golf GTE tem um motor 1.4 turbo de 150 cavalos de potência e um motor elétrico de 102 cavalos.
Os motores produzem 204 cavalos de potência, com torque de 35,7 kgfm.
O câmbio é automático de 6 marchas e para ir de 0 a 100 km/h, ele leva apenas 7,6 segundos.
Entretanto, seu preço ainda não está definido, mas, provavelmente ele será enquadrado na faixa mais baixa, de 10% de IPI, que é de acordo com a eficiência energética.
Porém, com mais de 1.400 kg, deverá pagar 1 ponto percentual a mais do que a alíquota mínima, de 9%.
Apesar da Volkswagen não falar sobre a faixa de preços, é esperado algo na casa dos R$ 170 mil.
A montadora ainda não divulgou os dados sobre o consumo do Golf GTE.
O padrão de medição para híbridos plug-in ainda não foi estabelecido no Brasil.
Mas, considerando o ciclo europeu de medições, o modelo costuma fazer até 62,5 km/l.
O Golf GTE pode ser conduzido de diferentes formas.
O motorista pode utilizar apenas o motor elétrico, em percursos de até 50 km, urbanos.
Se optar pelo modo “convencional”, o carro decide quando usar cada propulsor.
Quando desejar, o motorista pode “bloquear” a carga da bateria, e usar apenas o 1.4 turbo.
No caso de preferir uma condução mais esportiva, é possível adotar o modo GTE, que destaca o desempenho.
Também pode, se desejar ou precisar, recarregar a bateria com o motor a combustão, acionando esta função.
Entretanto, a própria montadora avisa que este é o modo mais caro de carregar o veículo, por isso recomenda sua utilização em último caso.
O Golf GTE pode chegar até 130 km/h só com o motor elétrico.
A recarga completa, em uma tomada residencial ou em uma estação de recarga, leva 2h45, em 220V, o que equivale a um custo aproximado de R$ 5.
O mercado para híbridos no Brasil
A Volkswagen também já planeja lançar o ID, carro elétrico, no Salão de Frankfurt, o que promete ser um dos mais importantes modelos da história da fábrica.
A marca informa que nem todos os 6 modelos elétricos ou híbridos chegarão ao Brasil e que a viabilidade está sendo estudada para cada localidade.
São 29 mercados na região da América do Sul.
A Volkswagen utilizará o Golf GTE como teste para esse tipo de inovação no Brasil.
A partir dessa experiência a empresa vai decidir a possibilidade de lançamento de outros modelos eletrificados (elétricos ou híbridos) que poderão ser comercializados no Brasil.
O veículo híbrido não estará disponível em todas as concessionárias brasileiras da Volkswagen.
Será necessário que, além das lojas, a rede de assistência seja preparada.
Em se tratando da manutenção básica, como troca de óleo ou verificação de filtros, qualquer oficina está capacitada.
Mas, quando se tratar de manutenção no ar-condicionado, por exemplo, será necessário todo um processo que desenergize o carro.
O Golf GTE chega ao Brasil ao mesmo tempo em que novos modelos desse hatch estão sendo lançados na Europa.
Entretanto, o carro não estará desatualizado.
Segundo informou a Volkswagen, o cronograma mundial para a versão GTE é diferente, sendo que a nova geração do Golf estará disponível apenas em versões à combustão, o que significa que o híbrido vendido no Brasil será o mesmo vendido na Europa.
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