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Riscos e oportunidades dos seguros pela internet

O mercado de seguros brasileiros vivencia um momento inédito: cresce em quase todos os segmentos e tipos de produtos e ainda dispõe de grandes oportunidades para o futuro, tanto que em 2020 a expectativa é que seja o quinto país do mundo em consumo de seguros pela internet, em 2012 foi apenas o 15o.

Segundo a Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi) o mercado de seguros no Brasil deve crescer acima de 15% em 2012. Considerando o período entre janeiro e agosto, o crescimento foi de 16%. O setor tem mantido uma expansão sempre acima de 10% ao ano nos últimos anos. A estabilidade econômica nas últimas duas décadas proporcionou maior capacidade de planejamento para consumidores e empresas e aumentou o interesse por produtos de seguro. Aliado a isso, o crescimento econômico dos últimos dez anos alçou 50,9 milhões de pessoas a chamada “nova classe média” que agora tem o que proteger e busca garantir segurança e um futuro mais estável para sua família.

Outro fator para essa expansão, explica Anderson Luis Gimenez, diretor da CotandoSeguro.com, é que a geração, que estão saindo da faculdade e ingressando no mercado de trabalho, foram formadas com uma nova mentalidade e vê os benefícios de ter seus bens segurados. Anderson Gimenez também aposta na relevância do mercado brasileiro em 2020, ano em que o Brasil deve alcançar o ápice do “bônus demográfico”, com a população economicamente ativa representando a maior parte da sociedade e trazendo mais oportunidades ao mercado segurador.

Corretor de seguros de transporte internacional, nicho em que atuam apenas 3% dos quase 70 mil corretores de seguros cadastrados no Brasil, Gimenez resolveu empreender em um negócio próprio, aonde poderia pôr em prática suas ideias e há mais de uma década abriu a CotandoSeguro.com, depois, quando o Google Adwords chegou ao Brasil, a empresa foi pioneira em cotar seguros pela internet. De lá para cá, a especialização em seguros de transporte internacional se expandiu para todas as outras modalidades de seguro, de automóvel a seguro viagem. A empresa comercializa apólices de todas as grandes seguradoras do mercado brasileiro como Porto Azul Itaú, Mafre, Allianz, Tokio Marine, Sulamérica, Marítima, Zurich Seguros, Generali, entre outras.

Riscos e oportunidades dos seguros pela internet

Imagem: Getty

Auto: um dos seguros pela internet mais comum

Na CotandoSeguro.com os automóveis são os bens mais segurados, esse, aliás, é o maior mercado de seguros para pessoas físicas e há muita desinformação na hora de contratar seguros pela internet. Gimenez rebate a maior queixa, a de que o seguro é alto. “Não é”, diz ele, é um valor razoável e proporcional ao valor do bem, em geral o valor do seguro gira em torno de 7% a 12% do valor do carro. “Os problemas acontecem porque muitas pessoas compram errado. “O seguro é um contrato bilateral. O segurado tem direitos e deveres e deve agir de boa fé, prestando informações corretas.” Cada modalidade entre os 130 ramos de seguros tem suas particularidades. E nesse contexto o corretor ou consultor de seguros tem um papel crucial.

Há muitos corretores de seguros pela internet, os mais experientes aprenderam trabalhando, mas há alguns anos, a atividade se tornou tão especializada que o corretor precisa estar capacitado, e há cursos de formação em seguro que equivalem a uma faculdade, no qual, em um ano estuda-se desde da parte técnica do seguros, passando por matemática financeira, legislação de seguros e ciência atuaria que ensina a fazer a gestão de risco dos produtos para cada um dos clientes, conforme seu perfil, características de uso do bem e uma miríade de outras informações. Por serem capacitados, os corretores identificam as necessidades dos segurados e buscam nas seguradoras as melhores opções de cobertura.

A CotandoSeguro.com, por exemplo, utiliza a internet para captar clientes e pesquisa entre as companhias de seguros parceiras a melhor oportunidade para os clientes, mas não vende pela internet e não é uma corretora on-line, que vende direto sem o corretor. “Assessoramos os clientes pela web. Os sites que fazem comparação de preço não funcionam porque as coberturas não são iguais. Se encontrar um seguro muito barato, desconfie e, em qualquer cirscuntância leia a apólice e fale com um corretor para que ele explique cada uma das condições.”, explica Gimenez. “Seguro não é um produto qualquer e não pode ser comprado como uma TV ou outro produto de massa.” Gimenez conta que a maior parte das reclamações quanto ao seguro de automóvel vêm por erros na hora da contração, nos valores de franquia e na hora de renovar o seguro. “Muitos clientes acreditam que por não terem utilizado o seguro em um determinado ano, terão desconto na renovação e pagarão um preço menor. Nem sempre acontece, de um ano para outro, os resultados daquele veículo podem ter mudado ou os índices de sinistralidade.”

Perfil do cliente

A principal variável para determinar o quanto você terá de pagar pelo seguro do seu carro é o risco. Quanto maior a probabilidade de um determinado carro for roubado, maior é o preço do seguro e, isso depende, de onde a pessoa mora, onde o carro é guardado, qual o uso que se faz do carro, qual marca e modelo. As probabilidades são calculadas com base em estatísticas, levando em consideração o histórico de incidentes ocorridos.

O perfil também influencia, características como a idade e o sexo do titular da apólice. Quanto menor a idade, menor a prudência ao dirigir, portanto, quanto mais velho o seguro é mais barato. As mulheres são consideradas mais cuidadosas que os homens, o valor do seguro para elas é mais barato do que para eles. Mas não adianta nada ser uma mulher madura, morar em lugar com menos incidência de roubo e usar o carro só para lazer, se tem filhos prestes a completar 18 anos ou na idade de dirigir e ainda por cima escolher um carro visado pelos bandidos.

Nesse caso, as vantagens de preço desaparecem. “Deveria ser um hábito consultar o corretor de seguros antes de comprar o carro. Pouca gente faz isso e se surpreende quando o valor do seguro aumenta.”, explica Gimenez. Para ele, os brasileiros ainda tem a noção equivocada de que o seguro significa lucro para o cliente. “Seguro é para repor o bem em caso de acidente ou roubo. Não para o cliente ganhar dinheiro.” Essa noção equivocada faz com que existam muitas fraudes de seguro no Brasil, revala Gimenez sem, no entanto, revelar o percentual. “As seguradoras investigam os sinistros e se houver alguma discrepância com as informações prestadas ou se a história estiver mal contada, não pagam o prêmio.”

Antes de contratar um seguro, não se esqueça de fazer algumas perguntas para evitar dores de cabeça. Veja nesse vídeo quais as perguntas mais importantes para fazer ao corretor de seguros.

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Especialista em seguros, Jeniffer Elaina trabalha com redação, revisão e otimização SEO desde 2012. É formada em Gestão de Seguros, Marketing e tem pós em Administração na FGV, possui curso técnico em Direito do Seguro. Possui mais de 3.000 textos e 5 e-books publicados na área de seguros.

6 Comentários

  • Marisol says:

    Oi,

    Contratando um seguro pela internet, em caso de um eventual sinistro como será o processo? O próprio segurado tem que fazer o processo de sinistro?

    Att

    • Sanaira Silveira says:

      Boa tarde Marisol,

      Obrigada por comentar no seguroauto.org,
      Caso você tenha interesse em fazer uma cotação de seguro, entre em nosso site e preencha o formulário para que um de nossos corretores entre em contato com você e tire todas as suas dúvidas.

      Abraço

  • Seguro Auto BH says:

    Oi,
    A internet é um bom instrumento de comparação de preço, mas só isso não basta. A corretora que passar o menor preço tem que ter pessoas aptas a entender a necessidade do cliente e oferecer a melhor condição dentro da sua necessidade.
    Abraço.

  • Paulo Roberto says:

    Boa tarde,

    Na minha opinião, seguro pela internet é extremamente arriscado e possibilita golpes…

  • Renato Parizzi says:

    Olá Rosângela. Muito interessante o post!
    Tenho uma dúvida que expande um pouco o assunto. Como estão os seguros para instrumentos musicais no Brasil? É um mercado que existe? Vai se consolidar? Deve se expandir também?
    Um abraço!

    • Anderson Luis Gimenez says:

      O seguro de instrumentos musicais vem engatinhando no Brasil pois a procura por esta modalidade de seguros é pequena, as grandes bandas contratam pelo montante transportados em um único caminhão, até porque para fazer um grande show exige diversos equipamentos, para pessoas físicas é raro a contratação, falta interesse porém o custo é baixo.

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