Se você descobriu um risco no seu carro, saiba que, se ele não ultrapassou o verniz, poderá ser removido usando cera. A lixa e a massa de polimento são eficazes, porém mais abrasivos e exigem cuidado na utilização.
É melhor avaliar o risco
Antes de passar para a ação, é melhor saber se o risco do seu carro poderá ser facilmente removido.
A primeira coisa a se avaliar e observar se o risco deixa aparecer uma cor diferente no fundo, que é o primer.
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Se isso acontece, significa que ele é profundo o suficiente para ter atravessado o verniz e a tinta.
Nesse caso, o polimento não vai funcionar, a peça vai ter que ser pintada em uma oficina profissional.
Quando o risco não atingiu a camada primer, mas é fundo bastante para prender a unha quando ela passa pela superfície, o polimento dificilmente vai resolver o problema.
É importante que você entenda que a pintura do carro é composta por três camadas: o primer, a tinta e o verniz.
Elas são camadas superfinas, que somadas não ultrapassam 130 micras, que equivalem a 13% de um milímetro, correspondente à espessura de 2 fios de cabelo.
O verniz, camada mais superficial, tem entre 60 e 70 micras.
A cada polimento são removidas 25 micras da espessura, isto é, não se pode abusar do polimento, porque um veículo só poderá passar 4 vezes no máximo por esse procedimento.
É por esse motivo que as boas oficinas de pintura e polimento possuem aparelhos de medição da espessura da pintura, para que examinem as condições da lataria do veículo.
Se o carro estiver com uma camada de verniz muito fina, a oficina pode rejeitar fazer o serviço, por não poder se responsabilizar pelo resultado, já que o risco deste ser insatisfatório será muito grande.
Se você vai tentar o reparo doméstico, saiba que produtos usar
Existem muitos produtos para reparar a pintura o carro, mas eles podem ser classificados em menos e mais abrasivos. Dessa forma:
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A cera
Ela é utilizada para remover riscos ou manchas bem superficiais e dar brilho à pintura.
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Poderá remover pequenos sinais provocados por objetos metálicos ou unha.
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Massa fina
É usada para polir, se houver manchas por seiva de árvores ou fezes de pássaros ou em casos de riscos um pouco mais profundos.
O seu poder de desgaste é maior e é preciso ter alguma experiência para aplicá-la, principalmente se a tinta for escura.
Para um melhor resultado, é preciso polir toda a peça, para não marcar o local em que foi aplicada.
Algum tipo se massas podem deixar manchar depois de algumas lavagens, porque possuem um componente gorduroso que é removido depois.
As marcas são chamadas de “marca de boina”.
Nunca inicie a tarefa sem antes se informar ou fazer um curso de polimento, porque a probabilidade de errar é muito grande.
Especialistas em pintura automotiva informam que existem massas polidoras de primeira linha, geralmente importadas e destinadas a veículos de luxo, que possuem verniz com características mais modernas.
Esses produtos contam com nanotecnologias em cerâmica, com capacidade para polir retirando uma camada muito menor de verniz, de apenas 15 micras.
Para os carros de fabricação anterior a 2000, os polidores com óxido de alumínio são mais indicados.
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Lixa 2000
Ela precisa ser manuseada por quem tem experiência ou por profissionais.
Seu poder de desbaste é alto e qualquer falha pode resultar na remoção de toda a camada de verniz, com um resultado opaco e esbranquiçado, podendo inclusive remover toda a tinta.
Lataria – o ponto mais delicado do seu carro
Todo proprietário de um carro sabe o quanto a pintura é o item que mais confere a aparência de conservação do veículo, importante na hora da venda.
Um risco na pintura provoca preocupação e transtorno, porque existe sempre uma despesa inesperada para resolver o problema.
A pintura pode ser danificada por eventos até insignificantes, como a aproximação do veículo a uma parede, uma encostada em outro veículo, o contato com a poeira, impacto das chaves, o contato com a unha do seu pet e outros fatores que contribuem para o aparecimento de riscos na pintura.
O cuidado com o exterior do carro deve ser constante, como uma estratégia eficaz para evitar que ele se desvalorize na hora da revenda.
A prevenção impede não somente o desgaste da pintura como também que os danos atinjam a lataria, provocando ferrugem.
Encontrou um risco? Faça uma limpeza no local riscado
A primeira coisa a fazer é limpar o local riscado borrifando água, para remover poeira ou areia do local.
Depois de seco, a avaliação será mais fácil.
Uma pequena avaria pode ser corrigida com cera, aplicada com um pano, levemente até sumir.
Antes de decidir fazer o reparo, considere que é arriscado
Antes da decisão de corrigir um risco, é preciso saber que cada tipo de risco exige a aplicação de uma técnica de correção.
Se for um problema simples, é possível fazer o reparo doméstico, com cera.
Se o problema for mais grave e o risco chegou ao primer, o melhor é procurar uma oficina de funilaria de confiança.
Se o reparo for feito de maneira errada, o resultado pode ser pior do que o dano original.
A chuva é uma vilã para a pintura
A chuva danifica a pintura e também os vidros do carro porque a água da chuva, em contato com poluentes se torna ácida, dando origem à “chuva ácida”.
Ela contém óxido de nitrogênio, resultado da queima de combustível e óxido de enxofre, derivado do diesel.
Eles são poluentes que ficam na atmosfera e que são precipitados com a chuva, causando prejuízos.
Você que mora em grandes cidades deve saber que a chuva ácida é composta de água com o pH ácido.
Depois da chuva, as gotículas que ficam na lataria do carro evaporam e deixam manchas, que aparecem na pintura e nos vidros.
A tendência é que essas manchas piorem com o passar do tempo.
Para remover essas manchas no carro você deve procurar o serviço de um profissional.
As manchas do vidro podem ser retiradas, dependendo do estrago causado, com a utilização de produtos bastante tóxicos.
Na lataria, será necessário um processo demorado, com três etapas de polimento e uma camada final protetora, um serviço que não costuma ficar barato.
Na hora de comprar um carro usado, fique atento nesse tipo de manchas na lataria, além de olhar riscos e amassados.
Dicas para proteger a pintura do carro
Existem cuidados que ajudam a manter a pintura do carro protegida.
Veja quatro dicas para evitar manchas e preservar a pintura por mais tempo:
- Lave ou mande lavar o carro a cada duas semanas. Use produtos especializados para limpeza de veículos e aplique com esponjas macias e pano de microfibra;
- Fique atento às fezes de passarinho, que prejudicam bastante a pintura, por serem ácidas. Devem ser removidas o mais rápido possível, com água e detergente neutro;
- Produtos químicos como piche de asfalto, solventes, querosene, respingos de tinta e qualquer derivado de petróleo afetam bastante a pintura. Também são prejudiciais a maresia e a água do mar, que devem ser lavadas rapidamente;
- O calor também prejudica a pintura. No sol forte, a superfície do carro pode chegar a 60º. C, o que provoca danos. Se o carro estiver sujo, coberto por poeira ou outras impurezas, o calor ira provocar manchas.
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