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Seguro para carros antigos mais de 30 anos: saiba tudo!

Guia atualizado sobre seguro para carros antigos mais de 30 anos. Confira como funciona, quanto custa e quem aceita.

O seguro para carros antigos mais de 30 anos pode parecer algo distante ou inacessível, mas isso mudou na realidade atual. Você também já enfrentou dificuldades ao tentar proteger um carro clássico ou de coleção?

Segundo levantamento da Fenabrave, o Brasil conta com mais de 9 milhões de veículos com mais de 20 anos em circulação, e muitos deles ultrapassam os 30 anos de fabricação. Esses veículos, apesar da idade, representam história, valor emocional e, em muitos casos, alto valor de mercado.

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No entanto, encontrar seguradoras que aceitem carros antigos ainda é um desafio comum. Muitos proprietários se deparam com recusas, preços elevados ou falta de cobertura adequada. A boa notícia? Já existem alternativas eficazes, especializadas e reconhecidas.

Não perca a chance de descobrir como proteger o seu carro antigo com segurança, economia e sem burocracia.

A seguir, você vai entender de forma clara como funciona o seguro para carros com mais de 30 anos, quais são as opções mais viáveis, e o que realmente importa ao contratar essa proteção.

Vamos direto ao ponto? Continue lendo e tire suas dúvidas agora.

O que é seguro para carros antigos com mais de 30 anos?

Seguro para carros antigos com mais de 30 anos é uma modalidade criada para proteger veículos que já saíram de linha, mas que continuam em circulação ou são mantidos como itens de valor histórico, afetivo ou de coleção.

Diferente do seguro tradicional, esse tipo de cobertura considera fatores específicos, como a dificuldade na reposição de peças, a ausência do modelo na Tabela FIPE e o uso limitado do veículo.

Você já tentou contratar seguro para seu carro antigo e recebeu uma negativa? Isso acontece porque muitas seguradoras tradicionais evitam aceitar veículos com mais de 20 anos. O motivo está relacionado ao risco mais alto de manutenção, roubo e problemas mecânicos.

Diferença entre seguro tradicional e seguro para carros antigos

CaracterísticaSeguro TradicionalSeguro para Carro Antigo
Base de valorTabela FIPEValor acordado ou de mercado
AceitaçãoAté 10 ou 15 anosAcima de 20 ou 30 anos
CoberturasAmpla e padronizadaEspecífica para riscos essenciais
Avaliação de riscoAutomatizadaPersonalizada

Além disso, é importante não confundir seguro com proteção veicular. O seguro é regulamentado pela SUSEP e oferece garantias jurídicas definidas.

Já a proteção veicular é gerida por cooperativas, não possui regulação oficial e pode ter variações significativas nos processos de atendimento.

Contratar um seguro para carro antigo é possível, mas exige atenção aos detalhes técnicos, legais e financeiros da proposta.

Honda Civic 1994 na cor branca. Falando sobre seguro para carros antigos mais de 30 anos.

Quanto custa um seguro para carro antigo com mais de 30 anos?

O custo de um seguro para carro antigo com mais de 30 anos não segue uma tabela fixa. Cada proposta depende de uma análise individual, já que esse tipo de veículo pode variar muito em valor, uso e condição.

O preço final é definido com base em fatores que influenciam diretamente o risco da operação. Entender esses fatores ajuda o proprietário a se preparar melhor antes de solicitar uma cotação.

Fatores que influenciam o valor do seguro

  1. Perfil do condutor
    Idade, sexo, histórico de sinistros e local de residência impactam diretamente no risco avaliado.
  2. Estado do veículo
    Um carro restaurado ou com peças originais tende a receber valorização na análise.
  3. Localização
    Cidades com altos índices de roubo e furto influenciam o valor do seguro.
  4. Frequência de uso
    Veículos usados diariamente têm maior risco do que os utilizados esporadicamente.
  5. Tipo de cobertura
    Cobertura contra roubo e furto é mais acessível do que pacotes com terceiros e danos totais.
  6. Valor acordado
    Como muitos carros com mais de 30 anos não estão mais listados na Tabela FIPE, o valor da indenização precisa ser acordado previamente entre o cliente e a seguradora.

Exemplos médios de valores

Esses valores são estimativas baseadas em simulações realizadas em plataformas de cotação pública e relatos de usuários em fóruns especializados.

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O mais importante é lembrar que, para esse tipo de seguro, o valor final depende mais do perfil e da cobertura contratada do que da idade do veículo em si.

Quais seguradoras oferecem seguro para carros antigos com mais de 30 anos?

Encontrar uma seguradora que aceite veículos com mais de 30 anos ainda é um desafio. Mas há empresas que atuam nesse nicho, com propostas específicas e políticas mais flexíveis.

A seguir, veja as principais opções conhecidas no mercado, com base em fontes verificáveis como Reclame Aqui, SUSEP e portais do setor. Confira:

Suhai Seguradora

A Suhai é uma das principais seguradoras que aceitam veículos antigos, incluindo modelos com mais de 30 anos. A empresa oferece planos com cobertura para roubo, furto, perda total e assistência 24 horas.

Seu diferencial está na aceitação ampla, que inclui carros modificados, importados e de colecionadores. O cálculo do seguro é feito com base no valor acordado, utilizando como referência o mercado de vendas e o estado do veículo.

Segundo o Reclame Aqui, a Suhai tem índice de reputação acima de 8.0 nos últimos 12 meses.

Protege Veículo

A Protege Veículo não é uma seguradora tradicional, mas sim uma associação de proteção veicular. Isso significa que ela não é regulada pela SUSEP, mas atua com um modelo de rateio entre associados.

A Protege aceita veículos antigos sem restrição de idade, oferece rastreamento, guincho e assistência. É indicada para quem busca soluções de menor custo e não exige apólice formal.

Apesar do custo mais acessível, é importante avaliar com cautela esse modelo. As associações não oferecem as mesmas garantias legais que seguradoras regulamentadas.

Outras alternativas

  • Classicar Brasil: especializada em veículos de coleção e carros de placa preta
  • Porto Seguro: não atua oficialmente com esse perfil, mas há relatos de aceitação por meio de corretores especializados
  • HDI Seguros e Mapfre: aceitam veículos com até 20 anos, mas podem analisar casos específicos via proposta personalizada

Antes de contratar, verifique sempre se a empresa é registrada na SUSEP e se possui atendimento documentado. Consulte também o histórico em plataformas públicas de reclamações.

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Por que é difícil conseguir um seguro para carros com mais de 30 anos?

Conseguir um seguro para carros com mais de 30 anos é uma tarefa que muitas vezes termina com uma resposta negativa. Mesmo com o veículo em bom estado, o dono costuma ouvir que ele está fora do perfil aceito.

Isso acontece porque a maioria das seguradoras tradicionais define critérios internos baseados em risco financeiro. Veículos antigos, especialmente com mais de 30 anos, são considerados de alto risco por vários motivos técnicos e operacionais.

Principais razões para a recusa

1. Dificuldade na reposição de peças

Com o passar dos anos, muitas peças originais deixam de ser fabricadas. Isso torna o processo de reparo mais caro, lento e incerto, o que aumenta o custo para a seguradora.

2. Falta de base de precificação confiável

Muitos carros antigos não aparecem mais na Tabela FIPE. Sem essa referência, é difícil para a seguradora calcular um valor justo de indenização, o que torna a operação arriscada.

3. Alta taxa de sinistros em alguns modelos antigos

Alguns veículos com mais de 30 anos se tornam alvos fáceis de furto por causa da facilidade de desmanche e venda de peças. O índice de roubo em determinadas categorias é um fator decisivo para a aceitação.

4. Possibilidade de falhas mecânicas frequentes

Veículos mais antigos têm maior chance de apresentar falhas por desgaste natural, o que eleva o risco de assistência e sinistro parcial.

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5. Uso fora do padrão comercial

Veículos antigos são, muitas vezes, usados com fins não convencionais, como exposição, lazer eventual ou fins colecionáveis. Isso exige uma análise mais cuidadosa da cobertura.

Por esse conjunto de fatores, muitas seguradoras convencionais preferem limitar o atendimento a carros com até 15 ou, no máximo, 20 anos de fabricação. A partir daí, é preciso buscar empresas que realmente tenham estrutura para lidar com esse tipo de seguro.

Seguro tradicional x seguro para carros antigos: qual a diferença?

O seguro tradicional e o seguro para carros antigos seguem lógicas diferentes. Enquanto um é feito para veículos atuais com valor de mercado estabelecido, o outro exige análise detalhada, pois lida com perfis de risco que fogem do padrão.

Seguro tradicional

  • Baseado na Tabela FIPE
  • Cobertura ampla (colisão, terceiros, roubo, furto, incêndio, entre outros)
  • Contratação mais automatizada
  • Aceita veículos com até 10 ou 15 anos, em média
  • Precificação padronizada

Seguro para carros antigos

  • Baseado em valor acordado com o cliente
  • Cobertura mais específica (geralmente focada em roubo, furto e perda total)
  • Avaliação manual e análise personalizada
  • Aceita veículos com mais de 20 ou 30 anos
  • Pode incluir condições especiais para carros de coleção

Esse tipo de seguro também pode levar em conta o estado de conservação, se o carro foi restaurado e se possui ou não documentação especial, como o certificado de originalidade para veículos de coleção.

A escolha entre um ou outro depende da idade do carro, da frequência de uso e da disponibilidade de seguradoras especializadas. Entender essas diferenças evita expectativas frustradas e ajuda a tomar a decisão correta.

Seguro para carro de coleção ou de uso diário: o que muda na cobertura?

Muitos donos de carros com mais de 30 anos usam seus veículos de formas diferentes. Alguns são apaixonados por clássicos e mantêm seus carros na garagem, rodando apenas em encontros e exposições.

Outros ainda usam o carro antigo como meio de transporte diário. Essa diferença muda a forma como o seguro deve ser contratado.

Carros de uso diário

  • Estão expostos ao trânsito, roubos e acidentes com frequência
  • Exigem coberturas que incluem roubo, furto, perda total, assistência 24 horas e, em alguns casos, danos a terceiros
  • O valor da apólice pode ser mais alto devido ao risco constante

Carros de coleção

  • Rodam pouco, geralmente apenas em eventos ou passeios ocasionais
  • Possuem documentação especial (placa preta, certificado de originalidade)
  • Exigem cobertura para roubo, furto e perda total, mas raramente necessitam assistência por pane mecânica ou colisão
  • Alguns planos preveem valorização do veículo com base em avaliações especializadas

Em resumo, o uso do carro define não só o risco, mas também o tipo de cobertura ideal. Um erro comum é contratar o seguro errado para o perfil de uso, o que pode resultar em negativa de indenização em caso de sinistro.

Para carros de coleção, também é possível negociar cláusulas específicas, como proteção em local fechado, limitação de quilometragem ou exclusão de determinadas coberturas desnecessárias. Isso pode tornar o seguro mais acessível e adequado ao real uso do veículo.

Quais coberturas valem a pena para carros antigos?

Escolher as coberturas certas para um carro antigo com mais de 30 anos exige atenção ao perfil do veículo, à forma como ele é utilizado e ao valor de mercado que ele representa.

Nem sempre vale a pena contratar todos os serviços de um seguro tradicional. Em muitos casos, o essencial é garantir proteção financeira em situações que envolvem maior prejuízo ou perda irreparável.

Coberturas recomendadas:

Roubo e furto

Essa é a cobertura mais importante para a maioria dos proprietários de carros antigos. Muitos modelos são visados por quadrilhas especializadas, já que suas peças têm alto valor no mercado paralelo.

Essa cobertura garante o reembolso do valor acordado em caso de perda total do veículo por roubo ou furto qualificado.

Perda total

Cobertura que indeniza o valor total do veículo em casos de colisão grave, incêndio ou enchente. É indicada para quem utiliza o carro com frequência ou roda em regiões com maior risco de acidentes.

Responsabilidade civil (danos a terceiros)

Mesmo em carros antigos, o risco de causar danos a outros veículos, pedestres ou propriedades existe. Essa cobertura é recomendada para qualquer tipo de uso, especialmente em áreas urbanas.

Assistência 24 horas

Em veículos com mais de 30 anos, falhas mecânicas e panes elétricas são mais comuns. Ter um guincho disponível pode evitar gastos inesperados e transtornos. Essa cobertura é útil, mas pode ser dispensada se o carro for usado apenas em eventos e curtas distâncias.

Coberturas menos prioritárias

Danos parciais

Muitas seguradoras não oferecem cobertura parcial para carros antigos, devido à dificuldade de encontrar peças. Mesmo quando disponível, o custo pode ser alto em relação ao benefício.

Vidros, lanternas, retrovisores

Coberturas adicionais como essas costumam não ser compatíveis com a idade do carro, especialmente se as peças não forem mais fabricadas.

O ideal é analisar o perfil de uso do carro, o histórico de ocorrências e o valor afetivo ou comercial do veículo. Com base nisso, definir as coberturas mais relevantes para o seu caso.

Leia mais:

Como é feito o cálculo do seguro para veículos com mais de 30 anos?

O cálculo do seguro para veículos com mais de 30 anos é diferente do processo padrão usado em carros mais novos. O principal motivo está na ausência de dados na Tabela FIPE, que é usada como referência pela maioria das seguradoras em veículos atuais.

Para veículos antigos, especialmente os que já não têm cotação oficial, a seguradora utiliza o modelo de valor determinado.

O que é valor determinado?

Valor determinado é quando o proprietário e a seguradora entram em acordo sobre quanto o veículo vale. Esse valor é registrado em contrato e usado como base para qualquer indenização. Ele leva em conta:

  • Estado de conservação do carro
  • Quilometragem
  • Originalidade das peças
  • Histórico de manutenção
  • Preços de mercado para o mesmo modelo em sites especializados, leilões ou anúncios de colecionadores

Esse tipo de avaliação exige que o cliente envie fotos, documentos e, em alguns casos, leve o carro até um vistoriador. A seguradora pode recusar propostas se encontrar risco alto, valor fora da média ou sinais de má conservação.

Por que a FIPE não é usada?

A Tabela FIPE é baseada na média de mercado de veículos em circulação. Carros com mais de 30 anos geralmente não são mais vendidos em volume suficiente para aparecer na tabela. Quando o modelo não consta na FIPE, não há parâmetro para o cálculo tradicional.

Por isso, seguradoras que atuam com esse perfil optam pelo valor acordado, para evitar conflitos em caso de sinistro.

Critérios técnicos considerados

  • Risco da localidade (índice de roubo por região)
  • Perfil do condutor (idade, histórico, frequência de uso)
  • Modelo e série do veículo
  • Coberturas selecionadas
  • Tipo de garagem
  • Existência de rastreador

Cada fator impacta diretamente no valor da apólice. Por isso, é comum encontrar variações entre diferentes propostas para o mesmo carro.

Complemente a sua leitura:

Placa preta e certificado de originalidade influenciam no seguro?

Sim, esses dois fatores podem influenciar diretamente na aceitação e até no valor do seguro para carros antigos.

O que é placa preta?

A placa preta é concedida a veículos com mais de 30 anos que mantêm ao menos 80% das características originais de fábrica.

Para obtê-la, o proprietário deve passar por uma avaliação feita por clubes de veículos antigos credenciados junto ao Denatran.

Além do requisito técnico, é necessário apresentar o Certificado de Originalidade, emitido após a vistoria.

Como isso impacta o seguro?

  1. Valorização do veículo
    Um carro com placa preta tem valor de mercado mais alto. Isso facilita o processo de valor acordado com a seguradora, pois há documentação que comprova a importância e a condição do bem.
  2. Menor risco percebido
    Esses carros são, em geral, mais preservados e utilizados com menor frequência. Isso reduz a exposição ao risco, fator positivo na avaliação da seguradora.
  3. Aceitação por seguradoras especializadas
    Empresas como Suhai e Classicar Brasil costumam aceitar veículos com placa preta com maior facilidade, justamente por representarem menor instabilidade nas análises de sinistro.

Referência legal

A regulamentação da placa preta está descrita na Resolução nº 957/2022 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que determina os critérios para a classificação de veículos de coleção e o processo para obtenção do Certificado de Originalidade.

Carros com esse status, além de mais valorizados no mercado, também podem ter condições especiais em coberturas e apólices.

Se você possui um veículo com essas características, informe isso no início da cotação. Isso aumenta as chances de aceitação e pode melhorar as condições da proposta.

Documentos e critérios exigidos para contratar o seguro

Contratar um seguro para carros antigos com mais de 30 anos exige o envio de documentos e o cumprimento de critérios básicos que podem variar de uma empresa para outra.

Antecipar-se a essas exigências reduz o tempo de análise e aumenta as chances de aprovação!

Documentos geralmente solicitados

  • Documento do veículo (CRLV ou CRV) em nome do proprietário
  • RG e CPF do condutor principal
  • Comprovante de residência atualizado
  • Fotos do veículo (laterais, frente, traseira, interior e motor)
  • Histórico de manutenção (opcional, mas pode agregar valor)
  • Certificado de originalidade (caso o carro tenha placa preta)
  • Relatório de vistoria técnica (solicitado por algumas seguradoras)

Esses documentos ajudam a comprovar a legalidade do veículo, o perfil do condutor e o estado de conservação do carro.

Critérios mais comuns de aceitação

  • O veículo deve estar em condições de uso ou, no caso de carros de coleção, bem conservado
  • A quilometragem deve ser compatível com o ano de fabricação
  • O uso deve estar definido com clareza: cotidiano, ocasional ou exclusivo para exposições
  • Não pode haver pendências judiciais ou bloqueios no veículo
  • Algumas seguradoras exigem que o carro tenha rastreador instalado

Importante: em modelos que não constam na Tabela FIPE, o valor do seguro é baseado no valor acordado. Por isso, é essencial negociar esse ponto com atenção.

Organizar os documentos antes da cotação facilita a análise e mostra preparo, o que pode influenciar positivamente na decisão da seguradora.

Erros comuns ao contratar seguro para carro antigo (e como evitar)

Contratar seguro para carro antigo exige atenção a detalhes que muitas vezes passam despercebidos. A seguir, veja os erros mais comuns cometidos por proprietários e saiba como evitá-los.

1. Aceitar qualquer proposta sem analisar o valor acordado

Em carros com mais de 30 anos, o valor de indenização é definido por acordo. Muitos motoristas aceitam propostas com valores abaixo do real, o que gera prejuízo em caso de sinistro. Sempre compare com o mercado e documente o acordo.

Como evitar: pesquise o preço do veículo em anúncios, fóruns e plataformas especializadas. Apresente referências à seguradora e confirme que o valor foi registrado no contrato.

2. Não instalar rastreador

Veículos antigos são alvos de roubo pela facilidade de desmontagem. Ter um rastreador pode reduzir o valor do seguro e aumentar as chances de aprovação.

Como evitar: instale um rastreador homologado e envie o comprovante para a seguradora no momento da contratação.

Toyota Corolla 1995 na cor azul. Falando sobre seguro para carros antigos mais de 30 anos.

3. Informar uso diferente da realidade

Dizer que o carro é só de lazer quando, na verdade, ele roda diariamente, pode resultar em negativa de cobertura. A apólice é baseada no perfil de risco real.

Como evitar: informe o uso real do veículo, mesmo que isso impacte no valor da apólice. Isso garante segurança em caso de sinistro.

4. Deixar de verificar a reputação da empresa

Nem todas as empresas atuam com a mesma transparência. Ignorar a reputação pode colocar o contrato em risco.

Como evitar: verifique a nota no Reclame Aqui, o registro na SUSEP e se a empresa tem canais de atendimento funcionando.

5. Ignorar a cobertura de terceiros

Mesmo que o carro seja antigo, ele pode causar danos a outros. Não incluir essa cobertura é um erro comum.

Como evitar: avalie o custo-benefício de incluir responsabilidade civil no contrato, especialmente para quem circula em áreas urbanas.

Evitar esses erros aumenta a segurança do processo e garante uma contratação mais eficiente.

Conclusão: seguro para carros antigos mais de 30 anos vale a pena mesmo?

Sim, o seguro para carros antigos com mais de 30 anos vale a pena, desde que o veículo tenha valor de mercado, importância histórica ou uso frequente.

Ele protege contra prejuízos inesperados e oferece tranquilidade para quem quer manter seu carro antigo em segurança.

Por outro lado, para veículos em mau estado, sem documentação ou que rodam muito pouco, o custo pode não justificar a contratação. Nestes casos, alternativas como proteção veicular ou armazenagem segura podem ser consideradas.

O mais importante é entender seu perfil, o uso do carro e as coberturas realmente necessárias. Nem sempre o seguro mais caro é o melhor, assim como o plano mais barato pode deixar você desprotegido.

Se você quer fazer uma escolha segura, recomendamos que use o comparador de seguros do seguroauto.org. A ferramenta permite consultar diferentes opções no mercado, comparar preços, coberturas e avaliar qual proposta é a mais vantajosa para o seu veículo.

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Perguntas frequentes (FAQs)

Perguntas frequentes (FAQs)

É possível contratar seguro para carro com mais de 30 anos?

Sim. Algumas seguradoras especializadas e associações oferecem seguro para veículos com mais de 30 anos, com coberturas específicas como roubo, furto e perda total.

O que é valor determinado no seguro para carros antigos?

É o valor acordado entre seguradora e cliente para indenização do veículo, já que muitos modelos com mais de 30 anos não constam na Tabela FIPE.

Carros com placa preta têm vantagens no seguro?

Sim. A placa preta comprova originalidade e conservação, o que pode facilitar a aceitação e até reduzir o valor do seguro em seguradoras que valorizam veículos de coleção.

Preciso de vistoria para contratar o seguro?

Na maioria dos casos, sim. A vistoria é usada para avaliar o estado do veículo e confirmar o valor acordado. Pode ser feita presencialmente ou por fotos enviadas online.

Qual cobertura é mais indicada para carros com mais de 30 anos?

As mais contratadas são roubo, furto e perda total. Em alguns casos, também vale incluir responsabilidade civil e assistência 24h, dependendo do uso do veículo.

É possível contratar seguro para carro com mais de 30 anos?

Sim. Algumas seguradoras especializadas e associações oferecem seguro para veículos com mais de 30 anos. As coberturas mais comuns incluem roubo, furto e perda total, com análise personalizada de risco e valor de mercado.

O que é valor determinado no seguro para carros antigos?

Valor determinado é o valor de indenização definido entre o cliente e a seguradora no momento da contratação do seguro. Ele é usado quando o veículo não está na Tabela FIPE, como ocorre com muitos carros antigos. Esse valor é acordado com base em avaliações e referências do mercado.

Carros com placa preta têm vantagens no seguro?

Sim. A placa preta comprova que o veículo mantém ao menos 80% de originalidade e está em bom estado de conservação. Isso pode facilitar a aceitação por seguradoras especializadas e influenciar positivamente no valor da apólice.

Preciso de vistoria para contratar o seguro?

Na maioria dos casos, sim. A vistoria é necessária para avaliar as condições do veículo e confirmar que o valor acordado está de acordo com o estado real do carro. A vistoria pode ser feita presencialmente ou por fotos digitais, dependendo da seguradora.

Qual cobertura é mais indicada para carros com mais de 30 anos?

As coberturas mais indicadas são roubo, furto e perda total. Dependendo do uso do veículo, pode ser interessante incluir responsabilidade civil (danos a terceiros) e assistência 24 horas. A escolha ideal depende do perfil de uso e do valor do carro.

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Conteúdo revisado por Walter Tadeu de Oliveira Filho, Corretor de Seguros – Registro SUSEP: 201103878

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