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Saiba o que é sinistro no carro e como isso afeta seu valor!

Sinistro no carro

Você sabe o que é sinistro no carro? Essa pergunta é mais comum do que parece, especialmente entre quem pretende comprar, vender ou manter um veículo com segurança.

Segundo dados da CNseg, o mercado de seguros registrou mais de 6 milhões de sinistros automotivos pagos apenas no último ano, revelando o quanto esse termo está presente na rotina de quem dirige no Brasil.

Mas afinal, o que realmente acontece quando um carro sofre um sinistro? Isso afeta o valor de revenda? Ainda é possível contratar seguro de carro depois disso? Você já pensou que pode estar prestes a comprar um veículo que carrega um histórico oculto?

O seguroauto.org deseja que você adquira o melhor seguro para o seu carro. Veja como!

Se você tem dúvidas como essas, fique aqui. Nos próximos tópicos, vamos explicar com clareza e sem enrolação o que é sinistro, quais são os tipos mais comuns, como isso impacta o mercado, e o que você precisa fazer para não cair em armadilhas.

Dica: Muitas pessoas só descobrem que um carro teve sinistro depois da compra. Não seja uma delas.

O que é sinistro no carro e por que isso importa de verdade?

O que é sinistro no carro? Essa é uma dúvida comum entre motoristas e compradores de veículos usados.

O termo “sinistro” é utilizado para se referir a qualquer ocorrência que cause danos materiais ou perda ao veículo e que esteja prevista na apólice do seguro contratado.

Por exemplo: se um carro é roubado e o seguro cobre roubo, esse evento é classificado como um sinistro. O mesmo vale para colisões, enchentes ou quedas de objetos sobre o veículo, desde que essas situações estejam especificadas na cobertura.

Mas por que isso importa tanto?

Entender o que é sinistro no carro vai muito além de saber o significado do termo. Ele impacta diretamente:

  • O valor de revenda do veículo;
  • A aceitação do carro por seguradoras;
  • A segurança do condutor e passageiros;
  • A legalidade da circulação, em casos de perda total.

De acordo com a CNseg, em 2023 foram registrados mais de 6,3 milhões de sinistros no Brasil, com impacto direto no mercado de veículos usados e no setor de seguros.

Se você está pensando em comprar ou vender um carro, ou já sofreu um acidente com o seu, saber o que caracteriza um sinistro é essencial para evitar prejuízos, fraudes e restrições futuras.

Você sabia que um carro sinistrado pode parecer novo, mas estar inapto para circular? Continue lendo para entender os diferentes tipos de sinistro e como cada um deles interfere no valor e uso do veículo.

Quais são os tipos de sinistro e como cada um afeta o veículo

Após entender o que é sinistro no carro, é importante saber que nem todos os sinistros têm o mesmo nível de gravidade. Eles são classificados com base no dano causado ao veículo e nas condições de recuperação.

Pequena monta

É o tipo de sinistro menos grave. Os danos são superficiais e não afetam itens de segurança, como estrutura, freios ou direção.

Exemplos: amassados na lataria, quebra de para-choque, lanternas ou faróis.

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Impacto: O veículo pode ser reparado facilmente e continua apto para circulação. O histórico desse tipo de sinistro pode ou não afetar o valor de revenda, dependendo da transparência na negociação.

Leia também:

Média monta

Envolve danos mais significativos, que exigem reparos técnicos, mas não comprometem totalmente a estrutura do veículo.

Exemplos: danos na suspensão, eixo, airbags disparados ou partes estruturais comprometidas parcialmente.

Impacto: O carro pode voltar a circular, mas somente após passar por inspeção e liberação de órgão competente, como o Detran. Carros com sinistro de média monta podem ter restrições para seguro e uma desvalorização maior no mercado.

Grande monta

É a classificação mais grave. O veículo sofreu danos severos e não pode ser recuperado com segurança.

Exemplos: colisões frontais com comprometimento total da estrutura, incêndios, perda total em enchentes.

Impacto: O carro deve ser baixado no Detran e não pode voltar a circular legalmente. As seguradoras consideram esse caso como perda total e realizam a indenização integral. Os veículos são muitas vezes vendidos em leilões como “sucata”.

Por que essa classificação é importante?

A classificação do sinistro define:

  • Se o carro pode ou não ser reparado;
  • Quais documentos serão exigidos após o evento;
  • Se o carro poderá ser segurado novamente;
  • O nível de risco que ele representa no trânsito.

Dica importante: Sempre verifique a classificação do sinistro no histórico do veículo. Isso pode te impedir de comprar um carro com risco oculto ou valor de revenda comprometido.

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carro com perda parcial

Perda parcial ou total: entenda a diferença com exemplos reais

Quando ocorre um sinistro, a seguradora precisa avaliar se o veículo será reparado ou indenizado integralmente. Isso depende da proporção entre o custo do conserto e o valor do carro.

A regra mais comum no mercado brasileiro é clara: se o custo do reparo for igual ou superior a 75% do valor do carro na Tabela Fipe, considera-se perda total. Se o conserto custar menos que isso, é caracterizado como perda parcial.

Exemplo prático

Imagine um carro avaliado em R$ 50.000 pela Tabela Fipe.

  • Se o orçamento de reparo for de R$ 35.000 ou mais (70% ou mais), a seguradora pode classificar como perda total, mas depende da política da empresa.
  • A partir de R$ 37.500 (75%), a perda total é praticamente obrigatória, já que o conserto se torna inviável economicamente.

Perda parcial

Acontece quando os danos podem ser reparados com segurança e o custo não ultrapassa o limite de 75%.

O carro permanece com o mesmo número de chassi, mantém o direito à circulação, e o dono deve arcar com a franquia do seguro.

Exemplo: troca de faróis, para-choques, consertos de peças externas e substituição de vidro.

Perda total

Acontece quando o carro é considerado irrecuperável ou não seguro para voltar às ruas, ou quando o valor do conserto ultrapassa o limite econômico.

Exemplo: incêndios, colisões com destruição estrutural, alagamentos severos.

Nesse caso, o proprietário recebe o valor de indenização integral do veículo, conforme a apólice. O carro é dado baixa no Detran e, muitas vezes, é leiloado como sucata.

Atenção ao cálculo

A Tabela Fipe é atualizada mensalmente e serve como base para o valor do veículo no momento do sinistro. Você pode consultar o valor atual do seu carro no site oficial da Fipe.

Importante: alguns seguros consideram valor de mercado referenciado, outros usam valor determinado em contrato. Isso muda o quanto você vai receber.

Como o histórico de sinistro influencia o valor de revenda

Mesmo que o carro tenha sido reparado após um sinistro, ele carrega um histórico que pode desvalorizar significativamente o bem no mercado.

Veículos com sinistro registrado, especialmente de média ou grande monta, costumam sofrer uma desvalorização entre 15% e 30%, dependendo da gravidade e da transparência da negociação.

Essa estimativa é validada por portais especializados, como Webmotors e OLX Autos, que consideram o histórico de ocorrências no momento de precificação.

Como isso acontece na prática?

Um carro que sofreu uma batida frontal com acionamento de airbags, mesmo após conserto, pode:

  • Ter sua aceitação recusada por seguradoras no futuro;
  • Ser rejeitado por compradores que consultam o histórico veicular;
  • Sofrer redução de valor imediato, mesmo com laudo de vistoria aprovado.

Histórico sujo = menos liquidez

Carros com histórico de sinistro também:

  • Demoram mais para serem vendidos;
  • Perdem competitividade nos anúncios;
  • Podem enfrentar mais barreiras para financiamento ou troca em concessionárias.

Como saber se um carro perdeu valor por sinistro?

Você pode comparar o preço de um veículo com histórico com o valor médio no mercado pelo site da Fipe e observar a diferença.

Além disso, algumas ferramentas de consulta de histórico (como Checkauto, Olho no Carro, Autopago) informam se o carro já foi sinistrado.

Dica prática

Sempre informe ao comprador se o carro já teve sinistro. Isso evita problemas legais e mantém a reputação do vendedor. E se você está comprando, nunca feche negócio sem consultar o histórico completo do veículo.

Leia mais:

Como consultar se um carro tem sinistro antes de comprar

Comprar um carro sem consultar o histórico de sinistro é um erro que pode custar caro. Um veículo com sinistro oculto pode apresentar problemas estruturais, dificultar a contratação de seguro e ter uma desvalorização maior do que o esperado.

Veja um passo a passo simples para consultar se o carro já passou por sinistro.

1. Verifique o CRLV (documento do veículo)

O Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV) pode conter uma observação no campo inferior, com termos como “Sinistro/Recuperado” ou “Recuperado de perda total”.

Esses dados são inseridos pelo Detran após uma inspeção e processo de regularização. Se a informação estiver ausente, isso não significa que o veículo nunca foi sinistrado, mas sim que não houve registro oficial ou a recuperação foi feita de forma irregular.

2. Use o número do chassi para consulta completa

O número do chassi, presente no documento e gravado na carroceria, pode ser usado para consultar históricos em bancos de dados nacionais.

3. Acesse ferramentas de consulta confiáveis

Para pessoa física:

  • Checkauto: informa histórico de sinistro, leilão, roubo e furto.
  • Olho no Carro: consulta rápida por placa ou chassi, com relatório completo.
  • DETRAN local: oferece histórico básico, como multas e restrições.

Para empresas e revendedoras:

  • Infocar e Inforisco: bases mais completas para uso corporativo, com histórico detalhado, indício de sinistro e passagem por leilão.

4. Consulte a procedência do veículo no SNG (Sistema Nacional de Gravames)

O SNG indica se o carro está alienado (financiado), mas também pode indicar restrições por sinistro ou pendências judiciais.
 A consulta pode ser feita pelo site do Detran ou através de empresas integradas ao sistema.

5. Solicite laudo cautelar

Em compras de veículos seminovos, é recomendável exigir um laudo cautelar feito por empresa homologada.
 Esse laudo identifica:

  • Sinistros ocultos;
  • Reparo mal feito;
  • Alterações de chassi ou motor.

Nunca confie apenas na aparência do carro. Faça uma consulta completa antes de fechar qualquer negócio.

Sinistro no carro afeta a contratação de seguro? Veja o que muda

Sim, o histórico de sinistro pode afetar diretamente a aprovação, o valor e as condições da apólice de seguro.

Se o carro sofreu perda total, passou por leilão ou tem anotação de “grande monta” no histórico, há grandes chances de ser recusado por seguradoras ou de ter uma cotação significativamente mais alta.

Carros com sinistro grave são recusados por algumas seguradoras

Veja exemplos de políticas reais:

  • Porto Seguro: não aceita veículos com registro de grande monta ou perda total recuperada, mesmo com laudo.
  • Suhai Seguradora: aceita veículos com sinistro e passagem por leilão, mas com cobertura parcial e limitações.
  • Liberty Seguros (Yelum): realiza vistoria técnica obrigatória e pode aplicar agravo em veículos recuperados.

O que muda na prática?

  • Prêmio mais alto: a seguradora considera maior risco.
  • Cobertura limitada: exclusão de determinados itens ou eventos.
  • Exigência de vistoria detalhada: com possibilidade de recusa.
  • Maior dificuldade na renovação futura.

Atenção para carros com sinistro não declarado

Se você omitir o histórico do carro e a seguradora descobrir depois, pode haver:

  • Cancelamento da apólice;
  • Recusa na indenização em caso de novo sinistro;
  • Penalidades legais por má-fé contratual.

Recomendação: Sempre informe o histórico completo ao corretor. Solicite simulações com diferentes seguradoras para avaliar viabilidade e custo-benefício.

Complemente a sua leitura:

O que fazer depois de um sinistro: orientações práticas

Se você acabou de passar por um sinistro, o que fazer primeiro?

Muitos motoristas ficam perdidos no momento do acidente ou roubo, e tomar decisões erradas pode prejudicar o processo de indenização.

Veja abaixo o checklist ideal para cada tipo de situação.

Roubo ou furto do veículo

  1. Registre boletim de ocorrência imediatamente.
  2. Comunique sua seguradora assim que possível.
  3. Aguarde o prazo de localização do veículo (geralmente até 5 dias).
  4. Envie os documentos solicitados: CRV, cópia da CNH, comprovante de residência, boletim de ocorrência.
  5. Se o carro não for localizado, a seguradora fará a indenização integral conforme o contrato.

Acidente com terceiros

  1. Sinalize o local e priorize a segurança.
  2. Registre fotos dos danos, posição dos carros e local do acidente.
  3. Troque informações com o outro condutor (nome, placa, telefone).
  4. Chame a polícia se houver feridos.
  5. Acione o seguro com todas as informações reunidas.

Acidente com perda total

  1. Solicite guincho da seguradora se necessário.
  2. Aguarde a vistoria técnica que avaliará se o carro ultrapassa 75% do valor de reparo.
  3. Prepare os documentos exigidos (veja subtítulo 9).
  4. O Detran fará a baixa do veículo após o laudo e pagamento da indenização.

Importante: Guarde todos os registros. E-mails, fotos, laudos e boletins servem como provas no processo.

Sinistro por causas naturais: quais coberturas realmente valem a pena

Sinistros causados por eventos naturais são mais comuns do que se imagina, principalmente em regiões com histórico de chuvas fortes, enchentes e quedas de árvores. Mas nem todo plano de seguro cobre esses danos.

Quais eventos naturais são considerados sinistro?

  • Enchentes e alagamentos: causam perda total por danos no motor e parte elétrica.
  • Queda de árvores ou postes: danos estruturais no teto, capô e para-brisa.
  • Granizo: pode destruir completamente a lataria.
  • Deslizamentos de terra: comum em áreas de risco.
  • Incêndios naturais ou raios: também são cobertos em planos mais completos.

Quais coberturas protegem contra isso?

A cobertura contra causas naturais está incluída nos planos conhecidos como “compreensivos” ou “total”.

Já os seguros mais básicos, como o contra terceiros ou o roubo e furto, não incluem esse tipo de proteção.

Para saber se o seu seguro cobre causas naturais, leia a apólice com atenção. Busque termos como “fenômenos da natureza”, “cobertura contra eventos climáticos” ou “danos naturais”.

Como comprovar que o sinistro foi causado por evento natural?

  1. Tire fotos do local e do veículo danificado.
  2. Registre boletim de ocorrência mencionando o tipo de evento.
  3. Comunique imediatamente a seguradora.
  4. Anexe laudos meteorológicos, se possível (ex: Defesa Civil ou INMET).

Dica: ao contratar um seguro, avalie os riscos da sua região. Se você mora em área de enchente, vale a pena investir em um plano com cobertura total.

Sinistro no carro

Quais documentos são exigidos após um sinistro?

Após um sinistro, a seguradora precisa analisar documentos que comprovem o ocorrido, a titularidade do veículo e a situação legal do bem. O processo pode variar de acordo com o tipo de sinistro, mas os documentos básicos são semelhantes.

Para acionar o seguro

  • Boletim de ocorrência (quando aplicável)
  • CNH do condutor
  • CRLV do veículo
  • Laudo da vistoria (caso haja)
  • Formulário de aviso de sinistro da seguradora

Algumas seguradoras exigem também:

  • Fotos do local e dos danos
  • Dados do terceiro envolvido (em caso de colisão)

Para transferir veículo com histórico de sinistro

Se o carro passou por reparo e foi regularizado, a transferência de propriedade pode ser feita normalmente. No entanto, é importante que o novo comprador esteja ciente do histórico.

Documentos exigidos:

  • CRV assinado e autenticado
  • Comprovante de pagamento do DUT
  • Vistoria veicular atualizada
  • Comprovação de regularização, se houve perda total recuperada

Para solicitar baixa no Detran (carro com perda total)

  • Laudo da seguradora confirmando a perda total
  • Requerimento de baixa
  • CRV e CRLV originais
  • Comprovante de quitação de débitos
  • Cópia do documento de identidade do proprietário

A baixa é obrigatória quando o veículo é considerado irrecuperável. Deixar de fazer esse processo é infração grave, segundo o Código de Trânsito Brasileiro.

Evite complicações legais ou prejuízos financeiros. Saiba o que é exigido e mantenha todos os documentos em dia.

Leia ainda:

Conclusão: não fique exposto às consequências de um sinistro

Agora que você entendeu o que é sinistro no carro, como ele é classificado, quais são os impactos e como se proteger, é hora de agir com consciência.

Um sinistro pode acontecer a qualquer momento, seja por fatores externos, falhas humanas ou causas naturais. Estar protegido não é apenas uma questão de segurança, mas de responsabilidade.

Ter um bom seguro é o melhor caminho para evitar prejuízos, garantir suporte imediato e manter a legalidade do seu veículo em qualquer situação.

Se você ainda não tem um seguro ou deseja comparar planos com cobertura real contra sinistros, acesse agora seguroauto.org e utilize o nosso cotador de seguros inteligente.

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Conteúdo revisado por Walter Tadeu de Oliveira Filho, Corretor de Seguros – Registro SUSEP: 201103878

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